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                   Foto: https://casiliteral.com/ 
                    
                    
                  CARLOS  M. CASTRO  
                    
                    
                  Nasceu em Managua, Nicaragua, em 1987; 
                    
                  Autor de Antropología del poema (2012). 
                  Exerceu como docente, revisor de  textos e editor e periódicos  
                   revistas. 
                   
                    Autor do blog lectordislexico.net. 
                    
                    
                    
                       TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM  PORTUGUÊS 
                    
                    
                    
                  
                  IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESÍA DE GRANADA, Nicaragua 2013.  Memoria Poética. 121 Poetas / 56 países.   Managua, Nicaragua:  Fundación Festival Internacional de la Poesía de  Granada, 2014.  220 p.  ISBN 978-99964-896-2-4  
                     
                  Na capa: reprodução do cartaz do evento.  Inclui poemas dos  convidados e uma foto coletiva. Inclui os poemas brasileiros: Thiago de Mello e  Floriano Martins.   
                    Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                    
                    
                    
                   Una mujer se asoma a la vida una mañana 
                    
                    
                   Que arco  amenazante si apareces 
                    dulce batalla a punto de ocurrir 
                    discreta sílaba insinuada pro- 
                    yectil a paso lento muy certero 
                    
                   Oculta tras espuma falsa y humo 
                    atada por cadenas de binarios 
                    empuñas tu silencio en esta noche 
                    tu rabia hecha cenizas me sonríe 
                    
                   Ahora amanece. Cansadas tus  sábanas 
                    de fuerza son camisa blanca.  Ves 
                    cómo se atasca el día en el semáforo 
   
                    Habitación y calle se confunden 
                    vagabundeas quieta sin refugio 
                    y observas a tu sombra mientras duerme  
                    
                    
                    
                  TEXTO EM PORTUGUÊS 
                  Tradução de ANTONIO MIRANDA 
                    
                    
                  Uma mulher  assoma à vida numa  manhã  
                    
                   Que arco  ameaçante se apareces 
                    doce batalha a ponto de ocorrer 
                    discreta sílaba insinuada pro- 
                    jétil a passo lento bem certeiro 
                    
                   Oculta detrás de espuma falsa e  névoa 
                    atada por correntes de binários 
                    empunhas teu silêncio nesta noite 
                    tua raiva como cinzas me sorri 
                    
                   Agora amanhece. Cansadas teus  lençóis 
                    com força são camisa branca.  Vês 
                    como se entope o dia no semáforo 
   
                    Habitação e rua se confundem 
                    vagabundeias quieta sem refúgio 
                    e observas taua sombra enquanto dormes  
                    
                  *  
                    
                   VEA  y LEA otros poetas de NICARAGUA en nuestro Portal:  
                     
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/nicaragua/nicaragua.html  
                     
                     
                     
                  Página  publicada em abril de 2021  
                
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